MENSAGEM DA DIREÇÃO DA ESAN

Postado por: Observatório

Ao longo desta semana (16 a 21 de março de 2030), a Reitoria da UFMS, de forma articulada e coordenada com os demais atores sociais colocou-se como um ator importante, no que chamo de Governança de Excelência, para o fiel e eficaz combate à situação-problema, que toda humanidade está sendo impactada (inclusive com centenas de óbitos, no resto do mundo).

Interessante saber, que este fenômeno acontece independente das diferenças das classes sociais, cor da pele, sexo, gênero, religião, ideologias, correntes político-partidárias, latitude e longitude onde estão assentadas as comunidades que compreendem as nações, ao redor do Planeta Terra. A realidade comprova que não se trata de uma simples gripe. Trata-se do Covid-19, que precisa ser enfrentado, de forma sábia, coordenada, emergencial de saúde pública, em âmbito global.

Portanto, trata-se de um desafio global, que com diretrizes acertadas combinadas com o comportamento de cada um, que será superado pela humanidade, também com vistas à linha de aprendizagem que está sendo construída, fundamentando-se por procedimentos e normativas de prevenção de contágios colocadas em práticas em outras nações, cujos povos foram primeiramente afetados, tanto aqueles procedimentos e normativas que surtiram efeitos altamente positivos, como por aqueles procedimentos e normativas adotadas que não surtiram os efeitos desejados.

Sabe-se que o Covid-19 chegou no território brasileiro, mais acentuadamente, ao longo desta semana e que encontrou espaço para a sua reprodução de forma exponencial, pressionando o já frágil sistema de saúde pública, o que já permitiu a exibição de lista de óbitos. Em que pese opiniões contrárias, há de se reconhecer que medidas administrativas e procedimentos técnico-científicos já estão sendo adotados pelas autoridades públicas e sanitárias do País, com foco ao enfrentamento do possível caos.

E a UFMS está fazendo a sua parte, ao tomar medidas institucionais, em coordenação de governança com o Governo do Estado de MS e as Prefeituras Municipais e demais órgãos competentes, empresas, empresários e comunidade acadêmica. Internamente, foram organizadas várias reuniões com as Direções das Unidades Setoriais Administrativas, Pró-Reitorias e membros do Comitê Operativo de Emergência (COE).

Seguindo as mesmas diretrizes, a Direção da ESAN, ao longo desta semana de planejamento, juntamente com a Coordenação de Gestão Acadêmica (COAC), com os Técnicos Administrativos, Coordenadores de Cursos (Graduação e de Pós-Graduação) e com as Lideranças Estudantis articulou o alinhamento dos procedimentos institucionais, inicialmente, que conduziram à substituição da modalidade presencial pela modalidade a distância, para que as atividades acadêmicas e administrativas continuassem, normalmente, sem qualquer prejuízo para toda comunidade.

Entende-se que a superação deste desafio (em maior ou menor tempo e escala de abrangência) dependerá da combinação de três forças:

  • A primeira força (fator exógeno), a qual não temos muito controle, é como o vírus desenvolverá e mutuar-se-á perante as complexas condições ambientais distribuídas ao longo do extenso território brasileiro.
  • A segunda força (fator semi-endógeno), a qual temos relativo controle (ou poder de pressão) será derivada das medidas tomadas pelas autoridades públicas do país, que envolvem uma rede de interrelações pro-ativas entre os atores da União, Unidades Federativas, Prefeituras Municipais, Ministérios, Secretarias Estaduais e Municipais, bem como as instituições sociais.
  • A terceira força (fator endógeno), a qual temos o total controle, é a qualidade do comportamento de cada cidadão, de cada pessoa, de cada família frente às obediências às recomendações feitas pelas autoridades públicas e as de saúde. Esta terceira força está nas mãos e na mente de cada um. Cada um pode fazer o diferencial.

As instruções para esta terceira força estão claramente dadas e muito bem vinculadas nas mídias e explicadas pelos diversos meios de comunicações, que se apoiam nas recomendações dos diversos especialistas, tais como:

  • Evitar aglomerações de pessoas;
  • Ficar em casa constantemente, protegendo não só a si, bem como o núcleo familiar, mas igualmente, a toda comunidade local, sociedade brasileira e a humanidade;
  • Praticar, por enquanto, o distanciamento social; sem no entanto, esquecer dos idosos, a permitir que eles vivenciem a dor do isolamento familiar, o distanciamento dos netos e bisnetos, a dor da solidão, do esquecimento e sentirem-se desamados;
  • Lavar as mãos rotineiramente, com água e sabão. O uso do álcool gel 70% não é o único remédio;
  • Ter sentimento de confiança que será mais um desafio superado pela humanidade.

Que assim seja,

Campo Grande (MS), 21 de março de 2020

Prof. Dr. José Carlos de Jesus Lopes
Diretor da Escola de Administração e Negócios
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul